Cruzamento de silêncios,
ermo gritante,
com palavras sem cheiro,
nem cor, nem sabor: ocas.
Tumultuados e serenos
são os últimos minutos
de um condenado
à vida por enforcamento.
Balançam no galho os sonhos,
a memória, lágrimas secas
estômago afora
a farfalhar pleno de vazios.
Passos emparedados
de sol escuro a iluminar,
com suas trevas,
qualquer ilusão que reste intacta.
quarta-feira, 30 de maio de 2007
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