Discreto, mas ouço o carro encostar
E em silêncio me arrisco no escuro
O frio vertendo meu rosto
Na rua, algumas luzes ainda acesas
Teu sorriso fascinante atrás do vidro
Um beijo desesperado que me toma o fôlego
Arrepiada, sinto tuas mãos a me despir
E teu agasalho sugando as gotas do meu banho interrompido
Afasta o banco, me pega em teu colo
De frente, te beijo enquanto te sinto
Num ímpeto desabotoa minha camisa
A mão correndo por entre minhas coxas
Com calma, mãos entrelaçadas
Sinto teu gosto, beijo teu corpo
Minha camisa aberta, única a me cobrir
E despida, em silêncio, te sinto gozar
Tuas mãos me puxam com força
Sussurrando em meu ouvido, me faz gozar
Luzes se acendem e ainda despida, me despeço!
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