quarta-feira, 7 de novembro de 2007

... palavras ao vento!


Eu, tecendo os versos
Como quem recria a vida
Lançando palavras ao vento
Na aurora de cada novo dia

A profusão de essências e gostos
Cores pálidas, pele rubra
Tua face em meu colo
Gestos parcos, loucura abrupta

A luz difusa das velas, cambaleante
Tecendo figuras disformes
Sombras inquietas e ofegantes

O som incessante de teus gemidos
As lembranças de tua presença
Tua ausência, insana agonia...

Nenhum comentário: